Realengo: Ciça Maia de olho nos Jogos Olímpicos do Japão
Enquanto não ganha dinheiro e reconhecimento com o esporte a Karateca Ciça Maia – maior ícone feminino da história do Karatê no Brasil-, casada, mãe de 3 filhos, membro da Igreja Missão União em Cristo, moradora de Realengo – Rua Capitão Teixeira -, vai colecionando títulos e homenagens ao longo da sua meteórica carreira que começou aos 20 anos de idade e aos 23 já lutava pelas seleções Carioca e brasileira. “O título olímpico não faltava porque Karatê não constava da lista de esportes olímpicos, agora consta e vou a busca dele, é o único que falta”, disse Ciça que já está treinando para buscar o índice olímpico. Ciça lembrou que a qualidade do treinamento depende dos patrocínios que consiga, porém, sente-se segura para mais esse desafio.
A falta de ética dos dirigentes, a corrupção, e a omissão do governo que pouco apóia os esportes individuais foram os principais motivos que afastaram a Karateca de Realengo da consagração como atleta. Ela não toca no assunto e como Atleta de Cristo, aos cinqüenta anos, dá continuidade a sua carreira ganhando títulos e ajudando os novos atletas com aulas e palestras pelo país a fora.
No currículo de Maria Cecília de Almeida Maia (Ciça Maia), atleta de Cristo – Karateca, faixa preta 4º grau -, constam os títulos de Tricampeã Mundial – primeira atleta latina a conquistar o título no Japão – Canadá – Brasil 1998 -, Tetracampeã Panamericana, Tricampeã Sulamericana, Campeã do Open de Paris, (21 vezes) henicosacampeã nacional, (22 vezes) doicosacampeã Estadual – 2008-, Atleta registrada no Livro dos Recordes (Guinnes Book) e (22 vezes) doicosacampeã dos jogos Abertos de São Paulo.
